Os Olivais são cultivados de forma sustentável, sem o uso de fertilizantes ou pesticidas. As árvores são manuseadas e preservadas cuidadosamente para produzir azeites de qualidade excecional, ajudando na sustentabilidade e na biodiversidade do olival. Madural, Verdeal e Cordovil são as variedades de azeitona mais conhecidas no Douro, provavelmente a região de Portugal com o maior número de olivais centenários. Azeite de Categoria Superior, obtido diretamente de azeitonas unicamente por processos mecânicos.

Cinco hectares, são dedicados ao olival.

Os nossos olivais são polivarietais, compostos por variedades portuguesas de oliveira. As principais são: Madural, Cordovil, Verdeal Transmontana e Cobrançosa. Os olivais são tradicionais, não irrigados e a poda é feita manualmente. Para extrair a melhor qualidade de Azeite Extra Virgem, as azeitonas são prensadas a frio. Algumas das nossas oliveiras têm mais de 100 anos. Consequentemente, produzem um azeite mais rico e complexo com acidez inferior a 0,3%.

Equilibrado, saboroso e ligeiramente picante, o nosso azeite, bem como o nosso vinho, expressa o terroir da Quinta dos Nogueirões.

 
A Quinta dos Nogueirões, Quinta do Praito, e Quinta do Vale d’Amoninho, localizadas nas profundas veias de xisto da margem direita do Rio Torto, na Sub-Região do Cima Corgo, com clima seco e quente, e altitudes compreendidas entre os 250 e os 700 metros, expostas sobretudo a sul e poente, são cultivadas nos moldes da produção integrada, de forma a promover a sustentabilidade e segundo as regras da arte.

Uma Família, Três Quintas, os Nossos Vinhos

A Quinta dos Nogueirões situada no Triângulo Dourado do Cima Corgo, escreve-se pelas mãos de três gerações.

A família Salta e Monteiro detentora de uma enorme paixão pela região do Douro esteve sempre ligada a uma diversidade de culturas, nomeadamente pecuária, agricultura de sequeiro, vinhas e outras culturas autóctones, contudo a sua historia de produção e comercialização de uvas teve inicio nos anos 70, destinada a grandes produtores de vinho do Porto e do Douro.
Com atividade paralela na preparação de terrenos para a plantação, a família deixou também nas ultimas gerações, o seu marco na paisagem vinhateira Duriense na construção de emblemáticas Quintas Durienses.

As suas propriedades foram restruturadas e convertidas progressivamente quase na sua totalidade desde a década 70 até aos dias de hoje, apostando em castas que melhor se adaptam ao terroir e características das diferentes parcelas, permitindo ganhos de eficácia na produção e uma qualidade constante, para mais tarde produzirem vinhos com identidade própria.

Atualmente o património familiar conta com cerca de 65 hectares, dos quais 45 hectares de vinha com idades entre os 7 e os 45 anos, 5 hectares de Olival, e cerca de 15 hectares com outras culturas autóctones.
O dever de transmitir o legado de geração em geração. É um sentimento cravado no seio familiar, assim em 2020 o mais novo de cinco irmãos, Hélder Monteiro, assume a responsabilidade de trilhar novos caminhos e fortalecer o patrimónios familiar na criação da empresa “Quinta dos Nogueirões”, marcando presença no mercado com vinhos e azeites de produção própria, nas marcas Quinta dos Nogueirões e Santo Graal.

Sem instalações de vinificação próprias, e de forma a melhor conhecer os mercados para introdução de produtos de forma gradual e sustentada, a empresa transformou a sua matéria- prima através de prestação de serviços durante 8 anos, e em 2018 estavam reunidas as condições para mais um “trilho”- construção da adega Quinta Dos Nogueirões!
A adega foi projecto desenvolvido pelo arquiteto Fernando Guedes em parceria com o arquiteto Rui Oliveira na decoração e design de interiores, na raiz de um edifício para garantir autonomia á empresa, localizado em São João da Pesqueira.